"A Ota é a síndrome da fragilidade intrínseca de um Governo incapaz de sintonizar os tempos da reflexão e da decisão, como se um e outro fossem contraditórios e inconciliáveis. É por isso que o Governo se expõe agora a uma guerrilha de lóbis autárquicos, regionalistas e outros – pró-Ota ou anti-Ota –, que teria sido evitada com uma metodologia menos precipitada na abordagem da questão. E é por isso, também, que se mostra mais vulnerável a uma tutela paternalista do Presidente da República. Aliás, não faltam casos – desde os centros de saúde às escolas, passando pelos consulados – para favorecer essa vulnerabilidade."
Vicente Jorge Silva, no Sol.
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