segunda-feira, 27 de agosto de 2007

DE JAMÉ A NÉPIAS

"Não tenho opinião sobre a Ota", disse o ministro iberista das obras públicas à última edição do Expresso. Pois eu tenho opinião sobre o ministro. Já não o devia ser. Ministro, é claro.

domingo, 26 de agosto de 2007

AH, PRONTO!

Marques Mendes diz que o Governo já enterrou a Ota. Sendo assim, podemos estar descansados...

E SE HOUVER UM TERRAMOTA?

Se o distrito de Lisboa for afectado por um sismo de muita intensidade, a Ota vai ser a zona mais devastada. Uma das áreas previstas para o novo Aeroporto Internacional de Lisboa corre, assim, o risco de afundar-se. De acordo com Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST) e especialista em engenharia sísmica, diz que «um sismo com forte potencial destrutivo não pouparia nenhuma região de Lisboa». O especialista acrescentou que «são as condições do solo que amplificam ou diminuem os efeitos sísmicos». Em declarações ao «Diário de Notícias», Mário Lopes diz que os solos da zona da Ota são «atravessados por lodos, logo com um elevado risco de liquefacção». O professor do IST afirmou ainda que viabilizar o aeroporto no concelho de Alenquer implicaria a construção de cerca de 235 mil estacas de brita para solidificar os solos da Ota, sendo os encargos «demasiado elevados».

OH DAS CALDAS!

O processo de revisão do Plano Director Municipal das Caldas da Rainha deverá prever a construção do novo Aeroporto de Lisboa na zona da Ota. Ora aqui está uma medida inteligente. Não seria preferível esperar pela decisão final?

sábado, 25 de agosto de 2007

NOVA SONDAGEM

Sondagem morta, sondagem posta. Começa hoje nova sondagem. A pergunta é: Acredita que o Governo pode mudar a localização do novo aeroporto? A pergunta justifica-se visto que há muito quem receie pela genuinidade das intenções do Governo ao aceitar reestudar a localização do novo aeroporto, deppois de ter feito tanto finca-pé na Ota. Têm os leitores a palavra.

AFUNDOTA

"Ota: futuro aeroporto corre o risco de afundar-seSe o distrito de Lisboa for afectado por um sismo com forte poder destrutivo, a Ota será a zona mais devastada e o futuro Aeroporto Internacional de Lisboa corre o sério risco de afundar-se. A garantia é dada por Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST) e especialista em engenharia sísmica, que, em declarações ao Diário de Notícias, mostra-se convencido de que, no caso de ocorrer um terramoto com intensidade idêntica ao de 1755, a região de Alenquer apontada como um dos locais para a construção de um novo aeroporto correrá o risco de se afundar. «Um sismo com forte potencial destrutivo não pouparia nenhuma região de Lisboa, mas são as condições do solo que amplificam ou diminuem os efeitos sísmicos», adverte o mesmo especialista. Sendo que, no caso da Ota, defende o especialista, os terrenos são «do pior»: «Estamos perante solos atravessados por lodos, logo com um elevado risco de liquefacção.» Esta é, aliás, uma das razões que, segundo Mário Lopes, irá encarecer a obra: «O conhecimento da geologia da Ota mostra que uma parte significativa da área de implantação do aeroporto é constituída por lodos sem capacidade de suporte de cargas.» Como tal, viabilizar o aeroporto no concelho de Alenquer implicaria a construção de cerca de 235 mil estacas de brita (pedra de pequenas dimensões) para solidificar os solos da Ota. No entanto, para o professor no IST, o risco sísmico não é o factor mais determinante na escolha do local para o novo aeroporto, já que, «do ponto de vista da engenharia, é sempre possível acautelar esse tipo de perigos e, em última análise, até se pode construir uma pista no oceano Atlântico ou na serra da Estrela.» A questão de fundo, esclarece o especialista, é saber que custos isso implicaria, sendo que, no caso da Ota, o engenheiro defende que os encargos são «demasiado elevados».

SONDAGEM

Termina hoje a sondagem lançada pelo Ota Não desde a sua criação. À pergunta sobre se o Governo esconde alguma coisa sobre a Ota, 206 votantes responderam desta forma: SIM, 92%, 190. NAO, 3%, 7. TALVEZ, 4%, 9.

REGRESSOTA

Depois de uma férias a Ota voltou a ser falada. Vamos a isso, então.